terça-feira, 30 de junho de 2009

Arraiá Intimado!













Um pouquinho dos registros do Arraiá Intimado que rolou no último sábado 27/06 no Swell Skate Camp. A festa foi boa demais sô!! Todo mundo se diveriu, aproveitou aquela tarde nublada e fria para se esquentar com quentão, pinhão e cachorro quente.
Estava tudo uma delícia. A decoração...Arrasouuu!!!
Parabéns meninas produ!
Obrigada pela presença de todos!

beijocas PITA


terça-feira, 23 de junho de 2009

Festa Junina - Neste sábado!!


A festa vai ser na roça
Arrasta pé e skate no pé
Dentro do caldeirão vai ter pinhão e quentão
Pra festejar São João
O convite é pra quem quiser
Seja homem, seja mulher
E pra festa ficar animada
Levem também a criançada!

by Pita


As Meninas Intimadas junto com o Swell Skate Camp organizaram um arraiá dos bão, sô... é o ARRAIÁ INTIMADO!!

SÁBADO, 27 DE JUNHO
A PARTIR DAS 14HS
LOCAL: SWELL SKATE CAMP
ESTRADA DA BRANQUINHA, 3730 VIAMÃO > mapa
INGRESSO: R$ 3,00 MENINOS VISITANTES - R$6,00 PARA SKATISTAS - MENINAS ISENTAS!!
Vai ter quentão, pinhão, pé de moleque, cachorro quente, fogueira e cadeia. Festinha típica.
A vestimenta fica por conta da criativadade de cada um.
VENHA Pro arraiá que vai ser bão demais, sô!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pra dar água na boca...



Primeiras imagens oficiais da versão do genial Tim Burton pra história de Alice no País das Maravilhas. Johnny Depp é o Chapeleiro Maluco. Anne Hathaway é a Rainha Branca e a freaky delícia Helena Bonham Carter interpreta a Rainha Vermelha. Agora é só esperar por cinco de março de 2010! (clique nas imagens para ver em tamanho maior...)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Toy`s mania

MUNNY Sprouts! from Kidrobot on Vimeo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Banheiros isquisitinhos

Tá vendo essa caixa espelhada...o que pensa que é?? Só uma dica: é público!

Agora que você viu do lado de fora, veja do lado de dentro. Tchanannnn!!!

aaaaaiiiiiiiiiiiiii!!! Ninguem lá fora pode te ver, mas lá de dentro é como se estivesse transparente! uuiii que agoniaaa! Mas até que ele é ajeitadinho para um banheiro público.


e esse?! quem sabe um saltinho de para-quedas!?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Da série listinhas bacanas – Edição Romance




O Dia dos Namorados se aproxima. Resolvi fazer uma listinha de filmes pra quem pretende passar a noite fria do dia 12 num clima cineminha. Tem dicas pra quem está em diferentes momentos românticos. Com ou sem cobertor de orelha!

* Os Amantes do Círculo Polar
Esse é pra quem tá sozinho, coração partido mesmo e quer dar aquela chorada boa! Pra mim um dos filmes mais lindos e românticos de todos os tempos. O círculo do título é um signo que acompanha toda a história. Perceba que até os nomes dos protagonistas (Otto e Ana) têm essa referência ao circular! Pena que ainda não existe em DVD. Quem quiser curtir essa dica vai ter que fazer mão do bom e velho VHS...

* O Marido da Cabeleireira
Pra ver debaixo das cobertas, pezinhos entrelaçados. O pai do pequeno Antoine um dia lhe pergunta o que ele quer ser quando crescer. Resposta: “Quero ser o marido de uma cabeleireira”. Décadas mais tarde, Antoine conhece Mathilde... Um filme que fala do que pode acontecer quando nossos desejos se tornam realidade.

* Asas do Desejo
Viu Cidade dos Anjos e achou legalzinho? Pois esse é o original, feito com maestria pelo diretor alemão Wim Wenders. Esse filme é pra quem está no começo do romance. Tudo é colorido, fantástico, empolgante. Naquela fase que a gente acredita que o amor conquista tudo e que, por amor, tudo vale. No filme, um anjo que acompanha os mortais em Berlim conhece e se apaixona por uma trapezista de circo. De forma super delicada, Wenders apresenta, nos dilemas de um anjo, anseios e dúvidas humanos.

* Alta Fidelidade
Tá na dúvida se casa ou compra uma bicicleta? Pois então esse é o filme pro dia 12! Rob é um trintão cheio de projetos inacabados que passa a maior parte do seu tempo fazendo listas “10 mais” (!) atrás do balcão de sua loja de discos. Ele tenta entender o porquê de seus relacionamentos não terem sucesso e parte para uma lista de seus cinco piores términos de namoro. Baseado no livro do inglês Nick Hornby, o filme vale, também, pela excelente trilha sonora (que acaba virando personagem da história) e por ser recheado de personagens excêntricos e deliciosos, como o funcionário da loja, vivido por Jack Black, e o atual namorado da ex de Rob, um podicrê new age interpretado lindamente por Tim Robbins.

* Vestígios do Dia
Curtir um amor platônico tem seu valor! Pra quem tá nesse clima, o filme é perfeito. Além de ser lindo, sensível e exato, traz a melhor performance do genial Anthony Hopkins. Ele é James Stevens, mordomo frio e contido de uma propriedade rural no interior da Inglaterra. A história cobre duas épocas distintas – a segunda metade da década de 30 e o ano de 1958, e trata da relação de James com a governanta da casa, vivida por Emma Thompson em outra atuação fantástica.

* Ata-me
Pra comprovar que Antonio Banderas já foi um baita ator... Ele é Ricky, um moço que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica em busca de Marina Osorio (Victoria Abril), uma atriz pornô por quem o rapaz está apaixonado. Do diretor espanhol Pedro Almodóvar, Ata-me é uma história de amor contada de forma bem-humorada, sexy e inusitada. Pra quem quer dar uma apimentada básica na noite dos enamorados.

* Secretária
Seguindo a linha filmes calientes, esse é sensacional! Explora o fetiche secretária x chefe de uma forma sexy e surpreendentemente não-machista. Lee é uma moça tímida que vai trabalhar no escritório do advogado Edward. Meninas, o chefinho é o James Spader – lembram de Sexo, Mentiras e Videotape?! Pois os dois embarcam num relacionamento marcado pelo jogo submissão/dominação apresentado de forma delicada. Achei um baita filme. Uma história de amor. Sério. Mesmo.

* Closer
Terminou um relacionamento há pouco tempo e quer ver um filme pra reforçar a decisão de ficar só? Uma sessão de Closer e a gente se convence de que a canoa é furadaça! Baseado na peça de Patrick Marber, dirigido pelo grande Mike Nichols (A Primeira Noite de um Homem) e com um mega elenco, o filme nos confronta com aquele nosso lado sombrio que vem à tona quando nos deparamos com certos relacionamentos. O jogo de poder, a insegurança, a posse, o medo de se perder no outro, o querer exatamente o que não se tem. Filme é pesado. Mas é lindo. Muito lindo.

* Notting Hill
A história do dono de uma livraria especializada em turismo no charmoso bairro de Notting Hill, em Londres, que se apaixona pela maior estrela de cinema do planeta é pra qualquer situação. Casados, solteiros, namorados, enrolados, separados. Os protagonistas são vividos pelo Hugh Grant e pela Julia Roberts, mas a grande sacada do filme são os amigos do rapaz. Excêntricos, engraçados, doces, comoventes, reais. O filme é bem conhecido, eu sei. Cinemão e tal. Pra quem já viu, na minha opinião, vale rever SEMPRE. Não viu? Corre pra locadora e pega A-GO-RA! É o tipo de comédia romântica que acertou a mão em cheio e que não tem como a gente não ficar com um sorriso nos lábios e uma vontade de ser feliz quando assiste!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Barthes, o futebol e a paixão




Nunca escrevi sobre futebol. O que é estranho, pois se trata de uma de minhas grandes paixões. Vou elaborar: na verdade quero explicar o porquê dessa paixão. Acho até que vai valer mais como uma tentativa mesmo. Explicar uma paixão parece, de cara, uma contradição em termos...
Roland Barthes, um pensador francês beeeem bacana, publicou, na década de 70, um livro chamado “Fragmentos de um Discurso Amoroso”. Pra quem não conhece, Barthes divide o livro em capítulos que correspondem a episódios do acontecimento amoroso. Ele trata os temas ligados às aventuras/desventuras do sujeito enamorado como eventos de linguagem. Parece complicado, mas na verdade é interessante e um tanto comovente.
Pois quando pensei em explicar meu amor pelo esporte bretão, lembrei do Barthes... Fucei o livro (que já está todo marcado, dobrado e - pra adicionar um toque de melodrama a esse texto – provavelmente borrado de lágrimas de minhas próprias desventuras amorosas) e encontrei algumas ideias que cabem aqui.
O primeiro tópico que me chamou a atenção chama-se “quero compreender” (!). Diz assim: “Ao perceber repentinamente o episódio amoroso como um nó de razões inexplicáveis e de soluções bloqueadas, o sujeito exclama: ‘Quero compreender (o que me acontece)!’”. Achei lindo... Mas não me ajuda muito na tarefa de tentar explicar minha paixão por futebol...
Foi quando a página 23, lindinha, lisinha, sem marca-texto ou dobrinhas, saltou do livro. O capítulo “Amar o amor”. “Lufada de linguagem durante a qual o sujeito chega a anular o objeto amado sob o volume do amor em si: por uma perversão propriamente amorosa, é o amor que o sujeito ama, não o objeto”.
“...é o amor que o sujeito ama, não o objeto...”
Será que é isso?! Amo a paixão pelo futebol? Não o esporte em si? Pode ser...
Sim, porque gosto é de me perder no jogo. De misturar minhas emoções com as daqueles que estão ali comigo, torcendo. Estar rodeado “dos seus” gera uma sensação de pertencimento e aceitação muito grande. Ali, todos estamos no mesmo time (literalmente...). Todos queremos, praticamente, o mesmo. E para que eu seja aceita como parte da multidão, basta uma coisa: amar aquela camisa.
Futebol, pra mim, é pertencimento. Identificação com o outro. Por mais que a gente queira ser original e único, a gente também quer fazer parte. Um dos dilemas da formação da identidade do sujeito pós-moderno! Queremos procurar e encontrar nossa turma.
O estádio é aquele momento catártico onde a nossa turma se reúne pra celebrar exatamente isso: fazer parte, ser aceito, pertencer. Querer o que o outro quer. Daí, comemoramos se conseguimos, lamentamos juntos se fracassamos.
E mais: a paixão pelo futebol tem outras vantagens... Está sempre disponível. Não tem ciúmes. Não preciso esperar que me ligue no dia seguinte. Não há preocupação com figurino, cabelo, maquiagem: meu time não liga pra isso. É uma paixão que não tem mãe pra reclamar que eu não sei lavar a louça direito. Nem família pra me comparar com a namorada anterior. Não preciso apresentar pros meus pais ou amigos. Não tem essa de eu ficar interpretando intenções, tipo, sentar com as amigas e analisar as minúcias de cada mensagem (“mas ele disse ‘a gente se fala mais tarde’. Será que ele acha que vai ligar ou eu mesma ligo?”). Com o futebol, o jogo é dentro do campo, tem as regras pré-determinadas e um juiz apontado pra, na hora, resolver os impasses.
Já pensou que bom se namoro tivesse também juiz? Prefere ficar em casa vendo Globo Repórter a ir naquele showzinho bacana? Amarelo, amigo! Começa a frase com “mas a minha mãe sempre disse que” durante uma discussão? IMPEDIMENTO! Gritou comigo? É vermelho direto. Carrinho por trás. Vai pro vestiário esfriar a cabeça que teu tempo aqui já era! E, quando se encerram os 90 minutos e os descontos, tem alguém pra apitar o fim do jogo. Acabou, cara.
Pode ser sintomático que meu texto sobre paixão às vésperas do primeiro Dia dos Namorados que passo sozinha em seis anos seja sobre futebol. Seja sobre pertencer, ser aceita, fazer parte. Mas isso é assunto que vou tratar na terapia. Ou exorcizar no próximo grito de gol no Gigante...
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